Com Covid e dominado pelo cansaço, Jerônimo Teixeira diz na Crusoé ter tomado o caminho “mais fácil” em seu artigo semanal e escreveu sobre os memes desses últimos dias pós-eleição.
“Na ressaca da eleição, o bolsonarismo nos ofereceu uma profusão de memes espontâneos. Alguns nem precisam ser acompanhados de frases debochadas: são autoparódicos. É o caso de dois ou três vídeos em que vemos patetas marchando, mastro da bandeira ao ombro, enquanto gritam “Brasiiiil” com empostação que eles devem imaginar tonitruante. Mas o meme dos memes é outro.
O símbolo incontestável da insurreição bolsonarista é o Patriota do Caminhão (…).
O Patriota do Caminhão consagrou-se como nosso Viking do Capitólio (não, o chapéu com chifres que ele usava não é de viking, mas o nome pegou). Como seu antecessor americano, o Patriota passou a representar a face mais ridícula de uma tentativa de golpe desarmada e descerebrada.”