Decreto assinado nesta segunda-feira (27) institui um grupo de trabalho que deve elaborar uma proposta de “Política de Valorização do Salário Mínimo” para o governo federal. Assinado pelo presidente Lula, o texto prevê 14 postos na mesa de debate até o fim de abril, quando um relatório deve ser apresentado.
O grupo terá a participação do poder público e de sindicatos: sete cadeiras serão divididos entre as pastas do Trabalho, Fazenda, Previdência Social, Indústria, Planejamento, Secretaria-geral da Presidência e Casa Civil. Outras sete vagas serão distribuídas entre os principais sindicatos do país. CUT, Força Sindical, UGT, CTB, CSB, NCST terão uma cadeira cada, com um último nome sendo definido futuramente. Nenhum deles receberá por isso.
Espera-se que a proposta esteja pronta antes do feriado de 1º de maio, quando Lula deve anunciar um aumento do salário mínimo de R$ 18. A data, historicamente ligada aos petistas, deve ser utilizada pelo petista para manter uma das principais promessas de sua campanha de pé: a política de valorização contínua de salários, acima da inflação.